O "pé diabético” é uma das complicações do diabetes não controlado, já que se trata de uma doença sistêmica e que pode acometer artérias, veias, vasos linfáticos, ossos, articulações, músculos, pele e nervos.
O diabetes descontrolado por longo tempo, pode evoluir com infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores e alterações nos nervos, aumentando a predisposição à formação de feridas nos pés.
Esse quadro costuma acontecer porque, com o passar do tempo, a diabetes leva a um problema chamado neuropatia. Essa situação se caracteriza por um prejuízo no funcionamento do nervos, resultando em deformações nos ossos e nos músculos dos pés e na redução da sensibilidade da pele.
Estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida, por isso o acompanhamento médico é necessário e de grande importância. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação na sua pior evolução.
Sintomas: formigamento; falta de sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência e fraqueza nas pernas. Esses sintomas podem piorar à noite. Normalmente a pessoa só percebe quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
Prevenção: o acompanhamento médico é fundamental na estratégia de controle da doença, e muito importante para evitar complicações nos pés e nas diversas outras áreas em que a doença pode se manifestar.
Tratamento: é adaptado às queixas e individualidade de cada paciente e às causas subjacentes. Os tratamentos são, habitualmente, estabelecidos pelo cirurgião vascular após exame clínico dos pés.
O tratamento é adaptado também às demais comorbidades associadas como o controle da pressão arterial, abandono do tabagismo e bebidas alcoólicas, além do controle do colesterol, dentre outras medidas.